Eu faço
versos como quem
Dirige em
terra estrangeira.
A imagem
turva da estrada limpa
Suja a
estrofe trôpega que
Congela a
alma.
Sem noção
de espaço sigo
Alheia a
próxima curva.
Eu faço
versos como quem
Não sabe
aonde vai, mas insiste.
A procura do
dito certo, da inusitada rima
Sela o
destino torto que
Asfixia o
corpo
A brusca
freada desacelera
O verso aqui, já sem sentido.
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